Os varões nervurados convencionais foram substituídos por varões de fibra de vidro (também conhecidos como varões nervurados de fibra de vidro ou compósitos). Têm um design bastante complicado. Baseiam-se num feixe de fibras de vidro ou basalto de alta resistência, que são formadas no varão nervurado. Resinas sintéticas são utilizadas como ligantes para as fibras. Elas realizam duas funções de uma vez: protegem as fibras contra influências mecânicas e ambientais prejudiciais durante a fabricação do produto e no processo de utilização, como também asseguram o seu funcionamento conjunto.
O processo de produção de varões nervurados de fibra de vidro consiste em várias etapas principais. Primeiro, a fibra de vidro na forma de filamentos contínuos é impregnada num recipiente especial com resina de polímero, que tem uma composição de cura, dando assim origem à chamada mecha. Depois, quando a fibra de vidro estiver completamente impregnada, a mecha é alimentada na matriz de formação para obtermos uma haste de um determinado diâmetro. Sem deixar que a haste endureça, a matéria-prima é puxada através de uma câmara de polimerização que é aquecida a uma determinada temperatura. Finalmente, o perfil é enrolado e preso para criar uma superfície nervurada. A haste com a nervura enrolada é enviada para a câmara de secagem, onde a resina é polimerizada. Após a polimerização, os varões acabados entram na unidade de arrefecimento e, em seguida, são cortados num comprimento específico ou enrolados em bobinas.
Dois componentes principais são utilizados na produção: o próprio material de reforço (mechas) e o aglutinante (resina de epóxi ou poliéster). A proporção desses componentes é de aproximadamente 80:20. Nos varões acabados, a mecha assume cargas mecânicas, com a resina a atuar como uma matriz, distribuindo as cargas uniformemente por todo o comprimento da haste e protegendo o varão de influências externas.
Existem requisitos especiais que devem ser respeitados na área de produção. O seu comprimento não deve ser inferior a 50 metros (comprimento recomendado – 70 metros), a altura do teto – superior a 2,5 metros (altura recomendada – 3 metros), a diferença de altura no local do equipamento – não mais que 4-5 cm, a presença de ventilação com a saída de ar não inferior a 200-250 litros por minuto. A temperatura do ar nas instalações não deve ser inferior a 16-18º C.